Mais à tarde, o Irmão Eustáquio apareceu na Hospedaria acompanhado de um português jovem de nome Bernardo Catarino, pequeno de corpo, de cabeça grande, quase careca, com cara de ser inteligente e de olhos vivíssimos. “Esse é o mestre Bernardo. É ele que cuida de todas as obras do Bispado da Bahia. Um homem de minha total confiança”. Saudações foram trocadas. Manuel e Mateus estavam descansando e foram chamados. Novas apresentações, novas saudações. “Sei que os senhores querem construir na Sesmaria recém adquirida”. “Uma Casa Grande, capela, senzala, deposito, moinho para tirar agua do solo, tanque de recolhimento das águas das chuvas para o consumo. Tudo, mais tudo, enfim para torna-la habitável. Querem construir tudo de novo, se entendi, é isso mesmo?” “Sim é isso”, respondeu Manuel. “Ponha preço”, falou Mateus. “Bem, vamos lá”. Conversa vai, conversa vem, regatei daqui, regatei de lá, sempre com Mateus, e os dois acabaram chegando a um preço que foi aceito por M...