4° capitulo A Doação de uma Sesmaria.
Dom
Álvaro da Costa c. 1470
Pais:
Martim
Rodrigues de Lemos * c. 1440 e Isabel Gonçalves da Costa * c. 1450
Casamentos:
c.
1500
Beatriz
de Paiva * c. 1475
Filhos:
Dom
Gil Eanes da Costa * c. 1500 casou com Maria do Outeiro
Dona
Joana da Silva
Dom
Duarte da Costa, 2º governador do Brasil * c. 1505 casou com Maria da Silva
Dom
Manuel da Costa
Dona
Isabel de Paiva * c. 1495 casou com Manuel de Sousa, alcaide-mor de Arronches
Dona
Ana da Costa * c. 1510 casou com Dom Fernando de Noronha
Notas
biográficas:
"Criado
e feitor del-Rei D. Manuel que lhe deu o Dom"
Camareiro,
Armador-mór e Vedor da Fazenda da rainha D. Leonor
Notas:
São
muitas e variadas as opiniões dos linhagistas a respeito da ascendência de Dom
Álvaro da Costa. O mais seguido, segundo NFP, é que Dom Álvaro da Costa era
sobrinho do cardeal de Alpedrinha, Dom Jorge da Costa, sendo filho de uma irmã
deste, chamada Senhorinha da Costa. Mas NFP não apresenta nenhuma irmã do cardeal
chamada Senhorinha. PL não estabelece nenhuma relação entre Dom Álvaro e Dom
Jorge. Seguimos aqui PL.
NFP
= Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. IV - pg. 596 ((Costas))
PL=
Pedatura Lusitana - 6 vols. - vol. III - pg. 176
http://geneall.net/pt/nome/2585/d-alvaro-da-costa/
Dom
Duarte da Costa, 2º governador do Brasil
*
c. 1505
Pais:
Dom
Álvaro da Costa * c. 1470 e Beatriz de Paiva * c. 1475
Casamentos:
Maria
da Silva * c. 1505
Filhos:
Dom
Álvaro da Costa, armeiro-mór * c. 1530 casou com Leonor de Sousa
Dom
Francisco da Costa * c. 1530 casou com Joana Henriques
Dom
João da Costa
Dom
Lourenço da Costa
Dona
Ana da Costa * c. 1530 casou com António Moniz Barreto, governador da Índia
Dona
Margarida da Costa * c. 1525 casou com Duarte de Melo, 5º senhor de Povolide.
Cargos
e Profissões:
Governadores
do Brasil
Armador-mór
do reino
Comendador
na Ordem de Avis
2º
Presidente do Senado da Camara de Lisboa
Jaz
em Baçaim
Cronologia:
13.07.1553
D. Duarte da Costa, segundo governador geral do Brasil, chega a Salvador, na
Bahia.
Fontes
Nobiliário
das Famílias de Portugal - vol. IV - pg. 625 ((Costas))
Pedatura
Lusitana - 6 vols. - vol. III - pg. 179 ((Costas))
http://geneall.net/pt/nome/8027/d-duarte-da-costa-2-governador-do-brasil/
Eu
poderia chegar a mais longe na Linhagem de Dom Duarte da Costa, 2º governador
do Brasil, contudo ao pai basta, pois foi a ele que El-Rey Dom Manuel I
concedeu o Dom.
“O
título de "Dom" sempre teve um enorme relevo em Portugal. Durante
muitos séculos um nobre apenas por outorga régia podia passar a usar o título
de "Dom".”
Assim,
Duarte da Costa era um verdadeiro nobre, um verdadeiro fidalgo, veio governar o
Brasil numa missão tremendamente difícil, pois era o começo de nossa
colonização e isso aqui era Terra de Bugre.
Trouxe
ele seu filho Dom Álvaro da Costa, junto com ele seu sobrinho, Dom Gonçalo de
Melo, filho de sua irmã Dona Margarida da Costa e de Duarte de Melo, 5º senhor
de Povolide.
Os
dois eram tremendamente ambiciosos por riquezas, sendo que Dom Álvaro era
atirado, e Dom Gonçalo de Melo era indolente, preguiçoso e beberão, que queria
as coisas da maneira mais facial possível, e foi para que ele desse duro que o
pai pediu ao cunhado para traze-lo ao Brasil.
Dom
Álvaro resolveu escravizar os índios para vende-los a bom preço e Dom Pedro
Fernandes Sardinha, Bispo de Salvador de 1551 até 1556, se opôs violentamente,
pois queria catequiza-los para o cristianismo.
Dom
Duarte deu ganho de causa ao filho que junto com o primo começaram a aprisionar
e escravizar índios.
Foi
pauleira.
Dom
Pedro Fernandes Sardinha, embarcou para Lisboa afim de se queixar ao Rei, mas
nas costas das Alagoas, o navio naufragou, e eles caíram nas mãos dos índios
caetés, e todos foram abatidos e comidos.
Quem
mais gostou da notícia foi Dom Gonçalo de Melo que detestava o Bispo sessentão
que tinha mania de chamar sua atenção para assuntos da Fé.
Conversa
vai, conversa vem, Dom Gonçalo de Melo recebeu a doação de uma Sesmaria,
magnificamente localizada no Recôncavo, com uma laguna e uma bela praia
paradisíaca, escondida por mata densa que serviria para um esplêndido porto
camuflado, bom para o contrabando.
Dom
Duarte enviou construtores e escravos, as custas da irmã, para edificar uma
bela de uma Casa para o sobrinho.
E
mandou o manganão para lá.
Bebeu,
bebeu, pegou malária, teve febre, e morreu.
A
sesmaria ficou ao Deus dará.
Os
índios por lá andaram e ninguém queria morar naquelas terras com medo deles.
Até
que...
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